Episódio do Vinho azedo no Luatex
Do Camarada Jorge Henriques de Oliveira
(é só ver quem consegue adquirir o precioso liquido)
Camaradas o Jorge Oliveira vai contar mais uma
história real da nossa vida militar. Alguém se recorda desta nossa malandrice,
para com os nativos? Como era hábito as secções eram rendidas, e estávamos no
Luatex. Um determinado dia nós entramos, a outra saiu e deixou um resto de
vinho num barril, já um bocado para o azedote. O grupo lembrou-se de um resto
de açúcar que havia e misturou no vinho, para ele ficar com outro aroma.
Metemos o barril em cima do carro e lá fomos para a sanzala, vender o vinho aos
nativos. Eles ficaram um pouco desconfiados, mas compraram e depois de provarem
todos quiseram vinho. O valor por litro era um soevo, quer 2.50. Todos queriam
o vinho, era vê-los de panelas e alguidares para levar o dito cujo. Assim nos
vimos livres do vinho e ainda ganhamos uns trocos para beber-mos umas
cervejolas.
Nesta fotografia temos o grupo dos malandros,
numa grande descontração a despacharem o material.
O 1º da direita é o
Delgado – 2º o Marques- 3º Mário Dias-
4º o Barateiro – 5º o Sequeira- 6º o Joaquim Costa – em cima do Carro e 7º Eu
(Jorge Oliveira) com atenção ao negócio.- o 8º está de lado já não me recordo
quem é.
Sem mais um abração
para todos os camaradas do Jorge Oliveira.
Episódio do Vinho azedo no Luatex
Do Camarada Jorge Henriques de Oliveira
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